Patrimônio Cultural e Novas Tecnologias: o caso do Museu da Gente Sergipana
Date
2014-11-19Author
Rangel Lima, Marcelo
Déda de Araújo, Ezio Christian
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O conceito de Patrimônio Cultural no Brasil foi definido por Decreto-lei de 1937 como “o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país cuja conservação seja de interesse público quer por sua vinculação a fatos memoráveis quer pelo seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico". Ao longo dos tempos, a esta noção foram sendo incorporadas outras formulações, como a da Carta do México em Defesa do Patrimônio Cultural (1972), fundamentada num coletivo “dos produtos artísticos, artesanais e técnicos, das expressões literárias, linguísticas e musicais, dos usos e costumes de todos os povos e grupos étnicos, do passado e do presente".
Na capital do estado de Sergipe, no nordeste do Brasil, o Museu da Gente Sergipana (MGS) foi fundado pelo Instituto Banese, associação sem fins lucrativos criada e mantida pelo Banco do Estado de Sergipe e empresas a ele relacionadas, para promover o patrimônio cultural. Sua exposição permanente proporciona contato com manifestações, paisagens naturais e tipos humanos, juntamente com história, culinária, festividades, costumes e a expressão oral de Sergipe.